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Centrais fazem pressão sobre o Banco Central por queda dos juros

Notícias 08/06/2016

Protesto ontem reuniu Força, UGT e vários sindicatos em frente ao Banco Central, na Avenida Paulista

Representantes da Força Sindical, UGT (União Geral  dos Trabalhadores) e de sindicatos como o dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, de Guarulhos e Região e dos Comerciários enfrentaram a chuva fina e o frio para protestar na manhã de ontem em frente à sede o Banco Central, na Avenida Paulista,por conta da reunião do Copom(Comitê de Política Monetária), que definirá hoje à noite a taxa de juros da economia, que desde julho de 2015, estáem14,25%.

Os sindicalistas querem mudanças na política econômica para fazer o país voltar a crescer e reduzir o desemprego. “O governo Temer precisa sinalizar os rumos para a retomada da economia e um passo à frente é a redução dos juros, porque aumenta os investimentos, cresce a confiança dos empresários, aumenta a geração de empregos e o consumo”, disse o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna.

Para a indústria, a redução das taxas de juros já surtiriam efeito no curto prazo, avaliou o vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, Geraldino dos Santos Silva. “O setor industrial, em especial o metalúrgico, precisa de juros baixos porque via de regra é o que paga os melhores salários e tem uma mão de obra especializada. Se o setor se recuperar, o restante da economia segue junto.”

Para o sindicalista se a economia nãomelhorar, o custo para o trabalhador será ainda pior. “Vários setores já fizeram ajustes, banco de horas, redução de jornada e de salário, mas o estoque de negociação está acabando. Se nada for feito, vai chegar uma hora que não tem como barrar as demissões.”

No entanto, para o professor de finanças da Fipecafi (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras) Marcelo Cambria a tendência é pela manutenção da taxa de juros. “A pressão dos empresários e dos trabalhadores é pela redução, para  estimular o consumo, porém, antes de juros menores é preciso manter a inflação baixa”, ponderou Cambria.

Por Imprensa Força Sindical
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